domingo, 26 de maio de 2013

sentimento


"Nós nascemos sozinhos, vivemos sozinhos e morremos sozinhos. Somente através do amor e das amizades é que podemos criar a ilusão, durante um momento, de que não estamos sozinhos."
Orson Welles


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Palavras

No meu coração lágrimas são vertidas. . . a impotência. . . a dúvida. Olho-me fora do meu corpo e sinto a alucinação veloz daquele dia, daquelas horas. Tento parar mas não consigo e agora no meu coração lágrimas são vertidas. Não há lugar a tristeza . . .

terça-feira, 21 de maio de 2013

. . . palavras que não são minhas


Hoje

´So while I'm turning in my sheets
And once again, I cannot sleep
Walk out the door and up the street
Look at the stars
Look at the stars, falling down,
And I wonder
where, did I go wrong.``



domingo, 19 de maio de 2013

Submissão

Não é fácil manter-me no caminho. . . o desejo do corpo atormenta-me, serei fraca em ceder? O corpo estremece, o batimento acelera . . . o pulsar interno revira-me os olhos . . . As mãos grandes envolvem-me, vestem-me . . . deixo-me perder uma vez mais na luxuria . . . sabendo que o resultado será o mesmo . . . os beijos sedutores, o toque quente . . .  o gemido conhecido, o sussurrar de sempre . . .  o encaixe perfeito, o balançar. Mas não esta noite, hoje eu quero te submisso. . .  hoje eu quero-te completa e totalmente à minha mercê, quero deixar escorrer o ódio que existe em mim, fazer-te sentir cada vergastada, ver-te aos meus pés submisso, rastejando, suplicando pela minha atenção. . .  hoje eu quero  prender-te com amarras reais,  o cheiro do couro, o frio das amarras. . . fazer-te suplicar, sentires a força do meu poder pelo fino toque das minhas botas . . .  o bater do meu chicote. . . 




sábado, 18 de maio de 2013

Hoje morres-te

Ausente estive, muito aconteceu e nada vi. Quando a tecnologia não colabora o melhor é mesmo aguardar. Caminhei desnorteada, queria de ti fugir. Anos e anos a tentar sem sucesso fugir de ti. Sempre que o fazia até a ti me puxavas. Envolta numa rede de sedução sem toque . . . quero partir, deixa-me partir. Vi te pela primeira vez com a crueza de quem és. Um egoísta sedutor. . . um homem que como qualquer outro apenas quer, apenas vê, apenas se interessa por uma única coisa. . . .
Dei por mim na outra noite a ver O sexo e a Cidade e perante os meus olhos ali estava a verdade nua e crua tu és, tu foste o Mr. Big da minha vida mas sem um final feliz, porque eu não quero um final feliz contigo . . .  não o mereces.

A desilusão é tão profunda, a magoa tão intensa que apenas te quero magoar da mesma forma. . . quero me vingar fazer-te sentir o que me fazes sentir, a forma descartável como me tratas-te, o desprezo com tratas-te aquilo que sou, aquilo que dei. . .
Hoje morres-te não de corpo mas de alma. Hoje é um dia triste e sinto-me em luto porque para mim tu morres-te. Não te consigo desejar nada, sentir nada . . . nem uma lágrima verter porque para mim tu hoje morres-te



segunda-feira, 13 de maio de 2013

voltar

nada como ficar sem pc pessoal para reorganizar as ideias, os desejos . . . e agora é altura de recomeçar. . . de voltar
não preciso de uma razão porque eu sou a razão . . .




sexta-feira, 3 de maio de 2013

#01 - Coisas que . . .

Coisas que me fazem sentir. . . . 

SEXY


As mãos arranjadas, unhas feitas. . . nada de exageros de cores chocantes. . . 
 VERMELHO SANGUE . . . ROXO . . . AZUL


Fico com vontade de  . . . 




quinta-feira, 2 de maio de 2013

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Dor



Chega sem ser anunciada, instala-se de mansinho . . . sobe um pouco de cada vez. Sem que muito tempo tivesse passado controla já parte direita dos meus movimentos. O receio de algo mais sério . . .o medo começava apoderar-se. A cada tecla uma pontada. . . a cada movimento, cada deslizar do rato um novo sentir. Respiro fundo ajuda a esquecer . . . a desviar a atenção deste novo, velho sentir. Uma linha . . . uma fina e delicada linha percorre os meus
dedos, segura o meu pulso. . . liga o meu cotovelo. . .segue até ao ombro. Parou, acumulou. Uma linha armadilhada segura por dentro, uma fina linha que limita, que condiciona a liberdade do querer . .  a liberdade do desejo, de percorrer curvas e recantos meus. Sentir o desejo a crescer a humedecer. . . e nada posso fazer. ali fico deitada, de olhos fechados esperando que chegue aquelas mãos fortes e suaves. Aqueles dedos marotos que percorrem as minhas pernas chegando a mim. . . . ali estou de olhos fechados deitada esperanto que chegue . . .