segunda-feira, 18 de novembro de 2013

dois dias

E ali fiquei... imóvel como se um dardo tranquilizador me tivesse atingido. Imóvel mas atenta a tudo e todos, em alerta constante e assim se passaram dois dias inteiros sem que ninguém tivesse aparecido, sem que ninguém tivesse sentido falta. Dois dias . . . dentro de mim uma voz familiar gritava palavras de incentivo mas nem um dedo se mexia. Deixava os olhos caírem para uma vez mais, para novamente cair num sono tranquilo.

domingo, 20 de outubro de 2013

Can a man dating a woman only as friend

Existem homens solteiros que apenas pretendem amizade de um mulher?  Os meus amigos homens, é bom realçar que todos comprometidos, dizem que é possível serem. . . desejarem a amizade de uma mulher. As minhas amigas mulheres, solteiras e comprometidas, dizem que não. Este é o dilema, solteira, descomprometida . . . livre e ir ao cinema, jantar, teatro sozinha com apenas um amigo que também ele é solteiro, descomprometido. . . livre. O que significa? Que apenas existe uma amizade ou que existe um interesse dele em algo mais? Procuro nas palavras, nos gestos um sinal mas nada é definitivamente claro. . . Claro que o argumento pode ser que ele apenas gosta da minha companhia e nada mais que isso, mas será que existe algo mais que isso?


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

beliefs

Perdi-me no tempo e a luz apagou-se. Os desejos sobrevivem á custa da vontade de alcançar o mar que me preenche. Perdi-me nos caminhos que conheço em busca do canal que me preenche pra poder falar. Ouço a voz na minha cabeça de forma copiosa ditando palavra atrás de palavra mas assim que a caneta fica segura na mão quente todas elas fogem. Escondem-se por de trás dos arbustos, espreitando às escondidas


terça-feira, 30 de julho de 2013

Pelas Ruas



É assim que me fazes sentir . . . serás meu e eu serei tua . . .pelas ruas. . .

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Trilho

 
Saí e voltei a entrar....parti e entrei uma vez mais... abri a gaveta e tirei a bussola, abri o mapa e saí uma vez mais. . .  aqui deitada no escuro da noite com todos os caminhos livres . olhei o céu procurei a direção certa .... sai e voltei a entrar desliguei o sol para ouvir melhor, a duvida mantinha-se a voz era turva, escondida....abri a porta e procurei te sem te conhecer.
 

segunda-feira, 8 de julho de 2013

pele de cordeiro


Caminhas-te em silêncio, a cada passo uma mudança. . . a roupa. . . a cor dos olhos. . . as mãos . . . quando a mim chegas-te a metamorfose tinha terminado. . . eras tu com um rosto novo. . .diferente do que conhecia, até a voz. . . por instantes acreditei ser algo novo, alguém novo, mas esta minha voz pequenina que sempre me acompanha dizia baixinho "aproveita mas não acredites". Vezes sem conta, momentos sem fim. . ."aproveita mas não acredites". Como sempre aproveitei rodopiei, ri em mim e saí de cena. . .  Decidiste vestir a pele de cordeiro
e tentar tomar-me à força. Odio, a vingança te tomava os movimentos, o  olhar, o discernimento, mas tudo isso eu perdoei e apenas caminhei em frente sorrindo.

terça-feira, 2 de julho de 2013

por ser quem sou


Iluminei o caminho que tão bem conheço, uma atrás da outra cada uma posicionada estrategicamente. . . deixei a água cair sem me importar com a sua frieza, com a sua dureza. Cada canto, cada recanto. . . cada curva e contra curva . . . cada pedaço de mim coberto com aquela espuma especial . . .suave, macia . . . doce. . . deixei-a envolver-me por completo esquecendo. . . apagando as marcas da espera, o desespero de alguns dias . . .  as lágrimas de outros, a desilusão de instantes . . .cuidei-me, senti-me como Mulher que sou . . . vi-me nua de tudo o resto, enxerguei me com defeitos, falhas, defeitos, incoerências com tudo o que sou, com o nada que tenho  . . desejei-me por ser quem sou, por quem me tornei com um tudo de nada. serenidade, a paz, a tranquilidade  com o tudo de nada que me torna aquilo que sou . . .  caminhei pela luz cintilante que guiava meu sentir. Deitei-me nos lençóis suaves senti o tempo passar  sem que a ansiedade domina-se o meu espírito ali fiquei serena sem nada esperar mas desejando que fizesses a distância que nos separa. . .  desejando conhecer a tua pele, o teu sabor a tua voz calmante . . .  assim ali fiquei . . . assim aqui estou. . .



sexta-feira, 28 de junho de 2013

parti . . .

sem uma palavra dirigirmos um ao outro, sem sequer os nossos olhos se tocarem, sem as nossas mãos se verem partilhávamos longas conversas sem que uma palavra fosse trocada . . . a hora estava marcada sem um minuto de atraso ouvi-te entrar com o carinho de sempre beijaste-me  com o beijo sempre. . .  ouvi-te sussurrar o amor que tinhas até em mim entrar . . . entrelacei-me e parti de encontro ao prazer que num passado distante senti . . .sem nunca te ver, sem nunca te ouvir, sem nunca te sentir entrelacei-me de ti e  . . . parti 



segunda-feira, 24 de junho de 2013

2# Hoje o compasso é . . .


Well you only need the light when it´s burning low
Only miss the sun when it´s starts to snow
Only know your love her when you let her go
Only know you´he been high when you´re feeling low
Only hate the road when you´re missin´home
Only know your love her when you´ve let her go
And you let her go
(...)
Let her go - Passenger

P.S. nos últimos tempos tenho tido uma especial tendência para novas sonoridades. . .  tenho tido agradáveis surpresas . . . esta foi uma delas


sexta-feira, 21 de junho de 2013

Esperei-te . . .

esperei-te como habitualmente mas o silêncio do teu andar disse-me que tinhas vindo para me magoar e logo em seguida partir. . . deixei-me cair pela ilusão, ouvi-te sorrir . . . rir sem parar. . . esperei-te como habitualmente sorrindo, deixei a tua espada me trespassar sem nunca cair por terra . . .  esperei por ti mesmo sabendo. . . 


Hoje o caminho começou assim




quarta-feira, 19 de junho de 2013

Baralhas-me o sentir

Ouvi o som da tua pele chamar pelo meu nome, senti a tua voz olhar-me, os teus olhos tocarem-me. Baralhas-me o sentir . . . sinto-te mas não te vejo, toco-te sem te sentir, beijo-te sem te beijar, perco-te sem nunca te ter tido. Quero ir, quero partir. . . perco-me pelas ruas que um dias caminhas-te no devaneio louco de um dia te encontrar. . . caminho descalça pelas ruas para te ter colado a mim. . . mas dentro de mim o bater forte do coração diz-me para ir, para partir e não mais voltar. . .despir-me de mim, de ti e apenas partir. . . sem sentir. . . os olhos fechar e não mais te ter, quero ir, partir sem sentir. . . quero ir e não mais voltar.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Sou mais do que aquilo que tu vês

Sou mais do que aquilo que tu vês. . . sou muito além do que aquilo que sentes. . .sou muito mais do que os dedos que tocam, do que a boca que te percorre . . .  Sentidos, desejos . . . sou muito mais que isso mas não consegues ver. Apenas um pedaço de coisa alguma ou coisa nenhuma . . . que te dá prazer, que te sente, que entende os teus desejos e os completa. Sou muito mais do que aquilo que tu vês, tenho alma simples . . . vontades livres . . .  medos alguns . . . receios nenhuns.

Recomeço hoje. . .quando me deito e sinto a plenitude de apenas existir eu mesma. . .  recomeço hoje sozinha porque assim o quis. Fechei janelas, tranquei portas. . . guardei baús de recordações boas e más e permiti-me recomeçar . . . renascer. . . partir para lado algum ou  nenhum. . . Sou mais do que aquilo que tu vês.


terça-feira, 11 de junho de 2013

de volta a ti

eu posso viver cem vidas que em cada ela irei encontrar o meu caminho de volta a ti . . . Eu posso viver mil vidas que em cada uma irei encontrar o meu caminho de volta a ti . . . Posso me perder por ruelas, virar o meu olhar por breves instantes mas sempre. . . sempre irei encontrar o caminho de volta a ti . . . posso voltar aqui a este mesmo lugar ou mesmo do outro lado do mundo tantas vezes quantas as que estão escritas nas estrelas que em cada uma delas eu irei encontrar o meu caminho de volta para ti e eu sei que tu estarás à minha espera porque nada mais existe apenas NÓS 



Caminhar

Caminhei pela praia descalça. . .pés deslizantes pelos pequenos grãos de areia, a brisa fria arrefecia o meu corpo quente . . . caminhei pela praia descalça sem destino, sem tempo. Deixei a água quente banhar-me os pés, os tornozelos. . . as pernas.  Caminhei descalça sem que o tempo avança-se e deixei-me a pensar. . .  imagens do amanhã, do hoje . . . algumas do ontem. Senti os mil mundos que em mim coexistem sem se atropelarem. . .  mulher de desejos, de prazeres simples complexos. . .  prazeres muito além da "carne", desejos de apreender de experimentar de criar, nascer e renascer. . . Caminhei pela praia porque é ela que me trás à vida, é nela que renasço cada dia . . . a areia molhada carrega as minhas baterias, alinha os meus pensamentos, organiza os meus desejos. . . . aumenta o meu querer desbravar o mundo, conquistar tudo o que existe. A névoa que pairava em mim aos poucos vai se desfazendo deixando o caminho livre para a criar, para fazer nascer, para errar. . . para crescer e apenas SER quem Sou. . . mas quem SOU? Cada noite me deito preparada para morrer . . . cada dia renasço. Acredito em tudo e em nada, sei quem sou e onde quero ir . . . caminho na praia como nunca antes caminhei apenas para mim e por mim. . . 

terça-feira, 4 de junho de 2013

Enrolo-me e Rebolo-me

se de inicio o receio, o medo. . . aquele imenso espaço, como o ocupar? como não o compartimentar?    Rapidamente descobri, senti a sua utilidade. 
Enrolo-me e rebolo-me mas não busco nada. Enrolo-me e rebolo-me mas não te procuro. Enrolo-me e rebolo-me para me encontrar a cada momento. O suave toque, o cheiro intenso  a tranquilidade. cada momento único, cada sentir perfeito. Deito-me sem esperar sentir-te, acordo e não te procuro e isso deixa-me perdida. Como deixei de te desejar, como consegui passar a barreira de te querer? Não te sinto na minha pele, não te sinto dentro de mim. Não te sinto nem te procuro sentir. Viajei para longe dentro de mim somente para me ver. Não preparei mala, não levei nada. . . apenas caminhei por mim a dentro . . . apenas caminhei por mim a dentro. . .embalada pelo piano que toca num qualquer canto de mim.




segunda-feira, 3 de junho de 2013

O beijo

Novos sabores . . . novas combinações. . . texturas distintas. O toque dos lábios suaves, carnudos. A doce combinação da tua pele quente nos meus lábios sedentes de te tocar. . . o beijo perfeito

domingo, 26 de maio de 2013

sentimento


"Nós nascemos sozinhos, vivemos sozinhos e morremos sozinhos. Somente através do amor e das amizades é que podemos criar a ilusão, durante um momento, de que não estamos sozinhos."
Orson Welles


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Palavras

No meu coração lágrimas são vertidas. . . a impotência. . . a dúvida. Olho-me fora do meu corpo e sinto a alucinação veloz daquele dia, daquelas horas. Tento parar mas não consigo e agora no meu coração lágrimas são vertidas. Não há lugar a tristeza . . .

terça-feira, 21 de maio de 2013

. . . palavras que não são minhas


Hoje

´So while I'm turning in my sheets
And once again, I cannot sleep
Walk out the door and up the street
Look at the stars
Look at the stars, falling down,
And I wonder
where, did I go wrong.``



domingo, 19 de maio de 2013

Submissão

Não é fácil manter-me no caminho. . . o desejo do corpo atormenta-me, serei fraca em ceder? O corpo estremece, o batimento acelera . . . o pulsar interno revira-me os olhos . . . As mãos grandes envolvem-me, vestem-me . . . deixo-me perder uma vez mais na luxuria . . . sabendo que o resultado será o mesmo . . . os beijos sedutores, o toque quente . . .  o gemido conhecido, o sussurrar de sempre . . .  o encaixe perfeito, o balançar. Mas não esta noite, hoje eu quero te submisso. . .  hoje eu quero-te completa e totalmente à minha mercê, quero deixar escorrer o ódio que existe em mim, fazer-te sentir cada vergastada, ver-te aos meus pés submisso, rastejando, suplicando pela minha atenção. . .  hoje eu quero  prender-te com amarras reais,  o cheiro do couro, o frio das amarras. . . fazer-te suplicar, sentires a força do meu poder pelo fino toque das minhas botas . . .  o bater do meu chicote. . . 




sábado, 18 de maio de 2013

Hoje morres-te

Ausente estive, muito aconteceu e nada vi. Quando a tecnologia não colabora o melhor é mesmo aguardar. Caminhei desnorteada, queria de ti fugir. Anos e anos a tentar sem sucesso fugir de ti. Sempre que o fazia até a ti me puxavas. Envolta numa rede de sedução sem toque . . . quero partir, deixa-me partir. Vi te pela primeira vez com a crueza de quem és. Um egoísta sedutor. . . um homem que como qualquer outro apenas quer, apenas vê, apenas se interessa por uma única coisa. . . .
Dei por mim na outra noite a ver O sexo e a Cidade e perante os meus olhos ali estava a verdade nua e crua tu és, tu foste o Mr. Big da minha vida mas sem um final feliz, porque eu não quero um final feliz contigo . . .  não o mereces.

A desilusão é tão profunda, a magoa tão intensa que apenas te quero magoar da mesma forma. . . quero me vingar fazer-te sentir o que me fazes sentir, a forma descartável como me tratas-te, o desprezo com tratas-te aquilo que sou, aquilo que dei. . .
Hoje morres-te não de corpo mas de alma. Hoje é um dia triste e sinto-me em luto porque para mim tu morres-te. Não te consigo desejar nada, sentir nada . . . nem uma lágrima verter porque para mim tu hoje morres-te



segunda-feira, 13 de maio de 2013

voltar

nada como ficar sem pc pessoal para reorganizar as ideias, os desejos . . . e agora é altura de recomeçar. . . de voltar
não preciso de uma razão porque eu sou a razão . . .




sexta-feira, 3 de maio de 2013

#01 - Coisas que . . .

Coisas que me fazem sentir. . . . 

SEXY


As mãos arranjadas, unhas feitas. . . nada de exageros de cores chocantes. . . 
 VERMELHO SANGUE . . . ROXO . . . AZUL


Fico com vontade de  . . . 




quinta-feira, 2 de maio de 2013

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Dor



Chega sem ser anunciada, instala-se de mansinho . . . sobe um pouco de cada vez. Sem que muito tempo tivesse passado controla já parte direita dos meus movimentos. O receio de algo mais sério . . .o medo começava apoderar-se. A cada tecla uma pontada. . . a cada movimento, cada deslizar do rato um novo sentir. Respiro fundo ajuda a esquecer . . . a desviar a atenção deste novo, velho sentir. Uma linha . . . uma fina e delicada linha percorre os meus
dedos, segura o meu pulso. . . liga o meu cotovelo. . .segue até ao ombro. Parou, acumulou. Uma linha armadilhada segura por dentro, uma fina linha que limita, que condiciona a liberdade do querer . .  a liberdade do desejo, de percorrer curvas e recantos meus. Sentir o desejo a crescer a humedecer. . . e nada posso fazer. ali fico deitada, de olhos fechados esperando que chegue aquelas mãos fortes e suaves. Aqueles dedos marotos que percorrem as minhas pernas chegando a mim. . . . ali estou de olhos fechados deitada esperanto que chegue . . .


terça-feira, 30 de abril de 2013

Uma inquietação... um burburinho por dentro roubava a atenção da organização dos papeis... na minha mente palavras imagens atravessavam-se...não podes adiar mais....toque quente de tua boca . . . sabor intenso . . . papeis . . . obrigações . . . dever. . . . quando já tudo estava baralhado decidi desistir  desliguei a luz. . . . acendi umas velas pela casa... servi-me uma dose com gelo e gotas de limão... o doce e ácido sempre me deram prazeres . . . 
despi-me e olhei-me no espelho de 2 metros . . .  demoradamente enquanto a combinação doce, ácida e gelada percorriam a minha garganta . . . apenas as três velas iluminavam . . . percorri tranquilamente as minhas curvas como que descobrindo pela primeira vez e amando cada recanto . . .o toque suave. . . as doces marcadas do tempo que tornavam reais a minha vivência, a minha existência. . .a água já corria o vapor envolvia-me, puxando-me . . . o quente fez um arrepio de prazer percorrer meu corpo . . . deixei a água correr fechei os olhos e senti o teu corpo colado ao meu tuas mãos percorrendo-me, sentindo-me . . . senti a tua excitação a aumentar a cada recanto que descobrias . . . a água percorria-me o corpo. . .

Hoje não quero . . .

 

Hoje não quero. . . não sinto o desejo ardente do corpo, hoje não. Hoje não quero os teus lábios,as tuas mãos, o teu corpo. Hoje quero caminhar sozinha na praia sentir a minha alma a elevar-se nos céus. Hoje quero ir para longe, dançar no frio da noite, perder-me na escuridão de quem sou. Dou por mim com um sorriso pregado nos lábios, sorriso constante de desejo de contentamento e desprazer e deixo-me ir. Ir na corrente sem ser arrastada por ela, ser o fio condutor. Hoje quero dançar como nunca, descalça pelas ruas, pulando e rindo. Hoje é o dia de ir e não voltar...





domingo, 28 de abril de 2013

Músicas do passado

Foi um regresso ao passado na música, na companhia, na bebida . . .não consegui decorar todas as música, se uma próxima houver vou tomar nota do nome delas . . . mas de ontem ficam estas duas tocadas bem alto . . . cantadas



sábado, 27 de abril de 2013

Noite alucinante

uma troca e baldroca de planos transformou uma sexta-feira num fenómeno inesquecível. Um convite para jantar com promessa de uma festa, depois de um sim muito tardio e em cima do acontecimento as forças e a vontade perderam-se, mas não voltaria atrás. Não me preocupei com a roupa, com a maquilhagem  . . . umas calças pretas com uns toques de brilhantes uma túnica com mangas a 3/4, sem decote sequer . . . apenas um toque no cabelo e em companhia de 4 garrafas de vinho fui. O jantar revelou-se agradável e o vinho um surpresa estonteante. Fiquei feliz por não me ter produzido iria sobressair e não me interessava isso, apenas dançar deixar-me levar. A noite já entrará quando chegamos à festa, nas veias o vinho começava a fazer-se sentir. demorei a aquecer, a música não me chamava. Estudei o que me envolvia. . . pessoas, muitas pessoas diferentes maioria muito descontraída, algumas super produzidas. . . mulheres, amigas se divertindo . . grupos de amigos bebendo e olhando . .  namorados, casais. . . a música foi entrando em mim, o bacardi cola ajudou a recordar um prazer passado, o gosto, o sabor era o mesmo gravado há muitos anos na minha memória.  Numa das idas ao bar o teu olhar cruzou-se com o meu, em lados opostos a música comandava o meu corpo e o teu olhar 
prendeu-se em mim, fiquei o tempo necessário para que os teus olhos se colassem a mim e já servida regressei ao meu grupo. No meio de todos destacavas-te. . . camisa branca, gravata vermelha. há alguma coisa num homem de jeans, camisa e gravata que me tira do sério . . . estavas acompanhado por alguns amigos e uma 
mulher mas o teu olhar procurava-me enquanto dançavas com ela, não me preocupei não te via aliança parecia mais um engate da noite. Não deixei de dançar de pular, divertir-me rir, beber. Uma vez mais no bar mas uma vez lados opostos, querias o meu número mas não te daria, afinal apenas pretendia divertir-me no ali e agora. . . provoquei-te como só eu sei sem que nada mais sem que mais ninguém disso se apercebe-se a noite chegava ao fim . . . e eu não comandava o meu corpo os meus desejos mais do que loucura apenas queria um beijo, segurei o teu olhar enquanto caminhava de forma segura para o jardim. Sentei-me e deixei que a brisa fria me acalma-se o desejo sedento do corpo. No meio da névoa vi-te aproximar, camisa branca gravata vermelha passas-te por mim e disseste onde ias. Este era o momento ou seguia-o e provava o sabor daquela boca ou virava costas. Seria loucura que estaria eu a  fazer, engatar numa discoteca. . . deixei o desejo apoderar-se de mim e segui o caminho, perfeito um recanto perfeito encostei-me à parede e esperei... senti aproximares-te e abri os olhos, não te deixei falar, não queria ouvir a tua voz, saber o teu nome, que mulher era aquela. . . queria apenas e somente ser beijada. Deixei a tua boca sentir o sabor doce e quente da minha,
 as tuas mãos procuraram de imediato as minhas mamas . . . aqueles segundos souberam a uma leve eternidade . . .beijei-te uma vez mais e sem nada mais dizer virei costas de voltei para a pista de dança, os teus olhos seguiram-me. Demoras-te aparecer, fizeste questão de passar por mim ignorei-te para sentires o desejo a aumentar . . . A hora chegou a viagem seria longa, partimos. . . mas nesta noite sei que a beijas-te pensando em mim, arrancas-te a sua roupa. . .  possuíste-a pensar no meu cheiro, na minha boca. . . mim.


sexta-feira, 26 de abril de 2013

Farol

O dia em que deixei de ser barco à deriva . . .


para me tornar um farol que ilumina.
De uma forma simples e singela o caminho é feito, um passo de cada vez. A tranquilidade mora em mim, a paz me possui. O desejo de voltar a sentir-te fez-me ir já noite dentro ao teu encontro. despreocupada com as consequências deixei tudo e caminhei. . . noite negra iluminada pela Lua cheia sem nada mais sentir . . . caminhei descalça para melhor ouvir-te

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Dúvidas

Nós mulheres somos complicadas, assumo sem pudor que sou complexa e não escondo os pormenores desta minha complexidade. Por outro lado existem homens que são piores que qualquer mulher.

Não te entendo, quando deveria de te entender, queres realizar os meus desejos o que o passado não permitiu, mas de seguida apenas me queres como todas as outras que passam na tua cama sem requesito algum além da tesão. Abandonas-me á solidão quando necessito apenas para reapareceres quando te esqueci. Devia nem responder-te quando reapareces mas não sou capaz. . . corte  as ligações mas mesmo assim chegas até mim. Não te desejo mais, não sinto tesão por ti. . . mas não consigo não te responder. recordo o cheiro da tua cama mas deixa-me mal disposta porque vejo todas as outras que por ela passaram. . . estás numa espiral descendente  . . . gostava de te poder salvar, mas tu não queres. . . e eu não o farei


quarta-feira, 24 de abril de 2013

praia


hoje quero que sejas o meu quarto. . . quero sentir-te em mim . . . 
sentir a areia nos pés . . . a brisa no corpo . . . 
quero senti-te a inundares-me, enrolar-me  em ti . . . envolver meu corpo no teu. . .  
sentir teu lábios húmidos e salgados. . . 

hoje eu quero ir até à praia e sentir-te. . . 


terça-feira, 23 de abril de 2013

segunda-feira, 22 de abril de 2013

domingo, 21 de abril de 2013

Fernezim

a semana terminará um fernezim percorria-me o corpo não só porque o fim de semana chegara e com ele todos aqueles encontros misteriosos e transcendentes, mas porque me via livre das amarras do trabalho e podia em fim beber...sugar aquelas palavras...explorar, desvendar mais...esperei ver-te sem te ver, esperei sem esperar esperar-te. Rebolei na cama...
corria um vento quente que deixava o meu corpo já fervente à beira do limite . . . um duche, um frio duche acalmaria o meu fernezim . . . . deixei a água percorrer cada canto e recanto demoradamente, perdi a noção do tempo e voltei a deitar-me ainda molhada . . . mas na minha mente inquieta continuava a rodar o filme que fizemos a quatro  mãos . . . não podia lutar mais deixei me ir. . . senti os meus olhos a serem vendados por ti, o teu perfume fez me sentir-te . . . as tuas mãos percorreram o meu corpo, toque suave e húmido . . . . tua boca descobriu o meu pescoço, a tua mão os meus cabelos . . . a cada instante um murmurar mais intenso, como ondas de choque meu corpo contorcia-se . . . o toque frio tornou o meu mamilo mais erecto,
apenas para a tua boca quente o abocanhar, as tuas mãos percorriam as minhas cochas , fazendo-me chamar por ti, torturas-te um pouco mais....mas por fim acedes-te ao meu chamamento calas-te-me a boca com a tua, ..a loucura era agora a minha dona, queria sentir-te, queria também eu percorrer o teu corpo, descobrir cada recanto, fazer-te arrepiar, murmurar, chamar por mim... queria possuir-te comandar-te...olhar nos teus olhos espelho do desejo que sentias....sentir-te entrar em mim...apertar-te...empurrar-te...abocanhar-te . . . . gemer. . . gritar. . . .


Estás me a levar . . . 



à loucura . . . 



O que fazer?