terça-feira, 4 de junho de 2013

Enrolo-me e Rebolo-me

se de inicio o receio, o medo. . . aquele imenso espaço, como o ocupar? como não o compartimentar?    Rapidamente descobri, senti a sua utilidade. 
Enrolo-me e rebolo-me mas não busco nada. Enrolo-me e rebolo-me mas não te procuro. Enrolo-me e rebolo-me para me encontrar a cada momento. O suave toque, o cheiro intenso  a tranquilidade. cada momento único, cada sentir perfeito. Deito-me sem esperar sentir-te, acordo e não te procuro e isso deixa-me perdida. Como deixei de te desejar, como consegui passar a barreira de te querer? Não te sinto na minha pele, não te sinto dentro de mim. Não te sinto nem te procuro sentir. Viajei para longe dentro de mim somente para me ver. Não preparei mala, não levei nada. . . apenas caminhei por mim a dentro . . . apenas caminhei por mim a dentro. . .embalada pelo piano que toca num qualquer canto de mim.




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