sábado, 27 de abril de 2013

Noite alucinante

uma troca e baldroca de planos transformou uma sexta-feira num fenómeno inesquecível. Um convite para jantar com promessa de uma festa, depois de um sim muito tardio e em cima do acontecimento as forças e a vontade perderam-se, mas não voltaria atrás. Não me preocupei com a roupa, com a maquilhagem  . . . umas calças pretas com uns toques de brilhantes uma túnica com mangas a 3/4, sem decote sequer . . . apenas um toque no cabelo e em companhia de 4 garrafas de vinho fui. O jantar revelou-se agradável e o vinho um surpresa estonteante. Fiquei feliz por não me ter produzido iria sobressair e não me interessava isso, apenas dançar deixar-me levar. A noite já entrará quando chegamos à festa, nas veias o vinho começava a fazer-se sentir. demorei a aquecer, a música não me chamava. Estudei o que me envolvia. . . pessoas, muitas pessoas diferentes maioria muito descontraída, algumas super produzidas. . . mulheres, amigas se divertindo . . grupos de amigos bebendo e olhando . .  namorados, casais. . . a música foi entrando em mim, o bacardi cola ajudou a recordar um prazer passado, o gosto, o sabor era o mesmo gravado há muitos anos na minha memória.  Numa das idas ao bar o teu olhar cruzou-se com o meu, em lados opostos a música comandava o meu corpo e o teu olhar 
prendeu-se em mim, fiquei o tempo necessário para que os teus olhos se colassem a mim e já servida regressei ao meu grupo. No meio de todos destacavas-te. . . camisa branca, gravata vermelha. há alguma coisa num homem de jeans, camisa e gravata que me tira do sério . . . estavas acompanhado por alguns amigos e uma 
mulher mas o teu olhar procurava-me enquanto dançavas com ela, não me preocupei não te via aliança parecia mais um engate da noite. Não deixei de dançar de pular, divertir-me rir, beber. Uma vez mais no bar mas uma vez lados opostos, querias o meu número mas não te daria, afinal apenas pretendia divertir-me no ali e agora. . . provoquei-te como só eu sei sem que nada mais sem que mais ninguém disso se apercebe-se a noite chegava ao fim . . . e eu não comandava o meu corpo os meus desejos mais do que loucura apenas queria um beijo, segurei o teu olhar enquanto caminhava de forma segura para o jardim. Sentei-me e deixei que a brisa fria me acalma-se o desejo sedento do corpo. No meio da névoa vi-te aproximar, camisa branca gravata vermelha passas-te por mim e disseste onde ias. Este era o momento ou seguia-o e provava o sabor daquela boca ou virava costas. Seria loucura que estaria eu a  fazer, engatar numa discoteca. . . deixei o desejo apoderar-se de mim e segui o caminho, perfeito um recanto perfeito encostei-me à parede e esperei... senti aproximares-te e abri os olhos, não te deixei falar, não queria ouvir a tua voz, saber o teu nome, que mulher era aquela. . . queria apenas e somente ser beijada. Deixei a tua boca sentir o sabor doce e quente da minha,
 as tuas mãos procuraram de imediato as minhas mamas . . . aqueles segundos souberam a uma leve eternidade . . .beijei-te uma vez mais e sem nada mais dizer virei costas de voltei para a pista de dança, os teus olhos seguiram-me. Demoras-te aparecer, fizeste questão de passar por mim ignorei-te para sentires o desejo a aumentar . . . A hora chegou a viagem seria longa, partimos. . . mas nesta noite sei que a beijas-te pensando em mim, arrancas-te a sua roupa. . .  possuíste-a pensar no meu cheiro, na minha boca. . . mim.


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